IMAGEM ARTE PRODUÇÕES

Porquê meu cd não passa em determinados aparelhos?

sexta-feira, 19 de junho de 2009


DISC-AT-ONCE

Este modo de gravação é especialmente útil para criação de discos-mastriz (master-disc) para por exemplo ser enviado para prensagem ou duplicação em empresas de impressão de CDs em grande quantidade. Na modalidade Disc-at-Once, todo o disco - área de Lead-in, área de Dados e área de Lead-out são gravadas começando no início do disco, até o final do disco, sem "desligar" o laser de gravação. Com o Track-at-Once e o Track Multi-session, a área de dados é gravada primeiro, depois a área de Lead-out, e por fim a área de Lead-in; em cada etapa destas, o laser de gravação é "desligado" para se mover para a próxima área. Cada vez que o laser de gravação é "desligado" e "ligado", blocos de ligação são criados no disco. Estes blocos de ligação conectam as trilhas com as áreas de Lead-in e Lead-out. Entretanto, estes blocos de ligação, são interpretados como "erros não recuperáveis" (uncorrectable errors) na maioria dos sistemas de duplicação em massa. Gravando na modalidade de Disc-at-Once, elimina-se os blocos de ligação porque o laser de gravação não desliga durante todo o processo de gravação do CD. A modalidade Disc-at-Once requer que o programa de gravação envie para o drive de CDR uma folha de dados de gravação ("cue sheet") que descreve todo o layout do disco. Baseado nela, o gravador de CDR aceita os dados e começa a gravar a área de Lead-in com o índice (Table of Contents - TOC), em seguida os dados, e a área de Lead-out, seguindo esta ordem, sem interrupção.

A modalidade Disc-at-Once gera discos "single session" apenas.

CDs Queimados ou Prensados? Qual o melhor?

quinta-feira, 18 de junho de 2009


Nos últimos anos, o avanço tecnológico dos computadores e dos gravadores de CDs e DVDs fez com que os custos de gravação e produção de um CD musical diminuíssem. Pequenas empresas entraram no mercado fonográfico e nomes antes desconhecidos, como CD prensado, queimado, replicado, duplicado, surgiram para diferenciar os CDs produzidos por grandes e pequenas empresas, de forma industrial ou “caseira”.

E quais são as diferenças entre esses nomes? E qual tem a melhor qualidade? Quais as vantagens de um sobre o outro? Essas perguntas, geralmente, são feitas quando uma banda está prestes a gravar um novo trabalho e quer ter uma grande quantidade de CDs, porém, com custo baixo. O mercado apresenta as possibilidades, mas e daí, o que fazer?

Tipos de CDs - O consumidor pode encontrar no mercado 4 modelos de CDs. O mais comum é o CD - R (Recordable), que tem a capacidade de ser gravado uma única vez. O outro modelo é uma evolução do CD – R e tornou-se conhecido como CD – RW (ReWritable). Esta nova mídia permite gravar e apagar os dados no disco por centenas de vezes.

Os outros dois modelos de CDs têm a mesma aparência física dos CD- R e do CD – RW, porém os CDs de áudio (encontrados nas lojas de discos) e os CDs ROMs (de informática) são prensados a partir de moldes contendo dados digitais, enquanto os CD-Rs e CD-RWs são “queimados” com laser.

Os CDs prensados e queimados podem ser produzidos por empresas especializadas, porém, o CD queimado tem o mesmo processo de gravação dos computadores caseiros. “O CD prensado é o da fábrica, produzido de forma industrial”, diz Micheli Kaiser, supervisora comercial da Disc Press.

Os CDs industrializados são fabricados nos pólos industriais de Manaus e de São Paulo. Régis Deolindo, diretor comercial da Fonomidia, destaca o alto padrão de qualidade desde o primeiro contato com o produto. “Desde o momento em que pegamos o produto já percebemos a qualidade pela definição da imagem, da textura, da fotografia ou do texto impresso no rótulo do CD”. Mas os critérios para reprodução de um CD prensado e de um CD queimado são diferentes. Por esse motivo, algumas bandas optam por gravar somente em CD-R, pois pode ser produzida qualquer quantidade: 50, 200, 500 unidades de CDs. Para o processo industrial de gravação é necessária uma quantidade mínima de 1000 unidades por matriz.

Algumas diferenças: As diferenças do CD queimado para o prensado estão na quantidade de camadas. O CD prensado comum é composto de três camadas: uma camada de plástico de cerca de 1,2 mm de espessura, uma camada de alumínio, ouro ou platina onde são gravados os dados, e sobre ela uma camada protetora de verniz. O CD-R também tem estas três camadas, porém, a diferença é a existência de uma quarta camada, entre o plástico e a camada reflexiva, justamente a camada onde são gravados os dados. Esta fina camada é composta de produtos sensíveis ao calor, que tem sua composição química alterada devido ao calor gerado pelo feixe laser do gravador, muito mais potente que o usado na leitura do CD. As partes da superfície queimadas pelo laser ficam opacas e criam pequenas bolhas, deixando de refletir a luz do leitor, substituindo sulcos dos CDs prensados.

Outra diferença entre a fabricação das diferentes técnicas de gravação entra no campo de contagem para as premiações de Disco de Ouro, Platina etc. O CD prensado conta para conquista dos prêmios, enquanto o CD queimado, na maioria das vezes, não entra na contagem, pois não consta o número de série.

Para produzir CDs queimados para fins comerciais, os autores deveriam autorizar as reproduções, o que, segundo fontes que não quiseram identificar-se, não são solicitadas. Ou seja, o CD queimado, na maioria das vezes, não paga os direitos autorais dos autores e transgride a Lei 6.910 dos Direitos Autorais.

O processo de leitura dos CDs prensados e dos "queimados", no entanto, é sempre o mesmo: rastreamento óptico da superfície com raios laser. Alguns CD players e drives de CD-ROM mais antigos podem não ler mídias graváveis tão bem quanto lêem os discos prensados, mas de modo geral os CD-Rs de boa qualidade podem ser bem lidos em qualquer equipamento.

Como tudo que o bom senso manda, gravar um CD, seja ele prensado ou queimado, tem suas vantagens e suas desvantagens. A escolha final fica a critério dos objetivos de cada conjunto musical.